Jesus, a Videira Verdadeira
Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim. João 15.4
Este é o sétimo e último “Eu sou” de Jesus, todos no Evangelho Segundo João: “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor” (Jo 15.1). O pano de fundo desse “Eu sou” é muito importante. Jesus está se despedindo de seus discípulos, na reunião realizada no Cénaculo, à véspera de sua agonia no Getsêmani e de sua morte no Lugar da Caveira. Ele quer transmitir tranquilidade e segurança para eles, apesar de sua ausência física. A comunhão com ele pode e deve continuar pela permanência nele. A partir dessa permanência, dessa comunhão, dessa junção, desse ligamento com Jesus, a Videira Verdadeira, os discípulos certamente produziriam frutos. Ainda mais tendo Jesus feito menção da boa vontade e participação do Pai, que ele chamou de agricultor (ou vinicultor, vinhateiro, lavrador, jardineiro). Com a seiva fluindo da Videira Verdadeira e sob os cuidados do Agricultor, os ramos poderiam produzir cada vez mais frutos. Porém, Jesus deixou suficientemente claro que esse resultado só aconteceria com os ramos presos à Videira. Nesse mesmo discurso, o Senhor diz: “Sem mim nada podeis fazer” (Jo 15.5).
O segredo da abundância de frutos não está em mim, mas na Videira a que estou ligado.
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