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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Maiores inimigos de Israel fazem aliança política e ameaçam destruir judeus
Hamas e Fatah chegam a acordo para governo palestino unificado
O maior líder religioso do Irã, aiatolá Ali Khamenei, afirmou recentemente que seu país apoiará todos aqueles que se oporem a Israel. “No futuro, apoiaremos todo aquele que se opor ao regime sionista”. Para o aiatolá, Israel “é um tumor cancerígeno que deve ser cortado. E ele será cortado com a ajuda de Deus”.
As declarações forma feitas após Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelense, ter criticado o Irã por deslocar dois navios de guerra até o Canal de Suez. Os Estados Unidos fizeram ameaças de intervenção militar contra o Irã, caso o impasse do uso do canal continue.
Khamenei afirmou ainda que “as ameaças de guerra podem prejudicar os Estados Unidos. A guerra vai dez vezes contra seus interesses”. O secretário de Defesa norte-americano, Leon Panetta, disse acreditar que Israel poderá atacar o Irã em abril, afirmou ao jornal The Washington Post. Isso seria compreensivo após a acusação de Israel que o governo iraniano tem se dedicado a fabricar bombas nucleares.
O Irã nega, afirmando que seu programa nuclear é civil e tem objetivos pacíficos, sendo utilizado com fins médicos, entre outras coisas. No discurso de Khamenei, ele reiterou que sempre haverá um “envolvimento direto” do Irã no “confronto palestino e libanês” com Israel.
Ao mesmo tempo iranianos, descendentes dos persas e inimigos históricos de Israel, se posicionam a favor dos inimigos dos judeus, e os palestinos, “versão moderna dos filisteus”, outro grande inimigo, se unem na possibilidade de atacar e aniquilar os israelitas.
Um passo importante para isso foi dado ontem, quando os grupos rivais Hamas e Fatah, duas das principais facções terroristas palestinas, colocaram suas diferenças de lado e decidiram formar um governo de unidade na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.
Durante em um encontro em Doha, no Catar, ficou acertado que o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, liderará um governo nacional interino, visando preparar eleições em breve.
Abbas assumirá o cargo de primeiro-ministro, substituindo Salam Fayyad, que tem uma forte identificação com o Ocidente. O acordo prevê que um novo governo, mais forte e unido, que poderá exercer maior pressão política visando o reconhecimento da Palestina como um Estado independente. Isso resultaria, em última instância, na divisão de Jerusalém como capital.
A UNESCO, ligada à ONU, já reconhece a Palestina como Estado. Outros países árabes tem feito pressão para que a ONU como um todo faça o mesmo. Há o apoio inclusive do Brasil para isso. O certo é que uma aliança de palestinos e iranianos neste momento gera um grande alerta para novos ataques contra a nação de Israel.
Com informações Terra e Haaretz
Cristãos são apedrejados no Monte do Templo
Turistas foram atacados por grupo muçulmano enquanto visitavam local sagrado
Um grupo de cerca de 50 palestinos muçulmanos apedrejaram esta semana um grupo de turistas cristãos no Monte do Templo, em Jerusalém. Vários ficaram seriamente feridos, mas ninguém morreu,
Três policiais israelenses que tentaram proteger o grupo cristão foram atingidos pelas pedras arremessadas contra eles, disse o site Israel Today.
A polícia prendeu 11 palestinos envolvidos no ataque. Muitos deles são crianças. A justificativa para o apedrejamento seria uma resposta ao apelo do líder muçulmano Ekrama Sabri. Ele afirmou semana passada que grupos judeus planejavam entrar nas mesquitas e profanar seus recintos sagrados.
Sabri conclamou que todos os muçulmanos deviam proteger as mesquitas de Jerusalém de uma “conspiração israelense contra a cidade e seus lugares sagrados”.
Os líderes religiosos muçulmanos seguidamente alegam que Israel está conspirando para destruir o “Domo da Rocha” e a mesquita de Al Aqsa visando com isso abrir o caminho para a reconstrução do Templo. A Bíblia relata que ali foi construído o Templo de Salomão, desctruido e reconstruído depois por Herodes. O Muro das Lamentações, localizado algumas centenas de metros do alto do monte contraria os argumentos islamitas de que ele nunca existiu.
Apesar de o Monte do Templo ser o lugar mais sagrado para os judeus e muitos cristãos, a polícia israelense tem atendido as exigências muçulmanas para restringir severamente a presença de visitantes não-muçulmanos. Por exemplo, há muito tempo judeus e cristãos são proibidos de levar a Bíblia para o Monte do Templo para fazer orações silenciosas.
Isso seria uma ofensa aos muçulmanos. É comum judeus e cristãos serem presos por violarem esta medida “de segurança”.
Traduzido e adaptado por Gospel Prime de Israel Today
Irã planeja ataque que poderá varrer Israel do mapa
Irã planeja ataque que poderá “varrer Israel do mapa em 9 minutos”
Um assessor do aiatolá Khamenei diz que o já está tudo preparado
Nos últimos anos, Irã e Israel vivem um clima tenso, de ameaças mútuas e de um ataque iminente. O Pentágono já deu indício que espera para os próximos meses uma ofensiva israelense. Um colaborador próximo de Ali Khamenei, líder supremo iraniano, disse que já o aconselhou a atacar primeiro.
Alirezza Forghani, chefe-estrategista de Khamenei, divulgou parte de um relatório em que o aiatolá afirma: “está na hora de varrer Israel do mapa”. Temendo a crescente pressão internacional para seu desarmamento, foi desenhado pelo Irã um plano de ataque arrasador.
A manobra militar duraria apenas nove minutos, atacando em primeiro lugar os distritos com elevada taxa de população. Os mísseis Shahab 3 seriam responsáveis por matar 60% da população judaica na primeira investida.
Posteriormente, seriam disparados todos os mísseis Sejil a partir de Teerã, tendo como alvo as usinas nucleares em Dimona e Nahal Sorek. Mais tarde, os mísseis iranianos seriam lançados sobre a infra-estrutura básica do Estado judeu: aeroportos, usinas de força e instalações de tratamento de água. Por fim, mísseis Ghadar seriam usados para destruir os assentamentos humanos “até que o Estado judeu seja varrido do mapa”, disse Forghani.
O Irã é um dos principais produtores de mísseis do mundo, que já foram testados com sucesso em várias ocasiões. O plano de Forghani seria uma resposta ao anúncio do Pentágono de apoiar um programa de ataque israelense.
O Centro Internacional de Estudos Estratégicos (CIEE), com sede em Washington, fez um relatório sobre a capacidade de Israel de impedir o desenvolvimento nuclear no Irã. A conclusão é clara: somente com o apoio dos EUA.
O relatório detalha que Israel teria como alvo de ataque as usinas nucleares, embora saiba que sua missão tem poucas garantias de sucesso. Trata-se de um ataque arriscado, mas se concentrará em três usinas nucleares iranianas: o Centro de Pesquisa de Isfahan, a usina de enriquecimento de urânio em Natanz, e reatores de água pesada em Arak, capazes de produzir plutônio.
O CIEE traça dois tipos de cenários possíveis. A primeira seria uma operação de combate com cerca de 90 aviões, que lançariam bombas poderosas para destruir as três usinas. A ideia básica é que a liberação de radiação poderia matar milhares de iranianos imediatamente.
A segunda opção de Tel Aviv seria usar pelo menos 42 mísseis balísticos “Jericó”. Os autores discutem também a possível reação iraniana e concordam que um contra-ataque com mísseis Shahab 3, carregados de produtos químicos, seria altamente destrutiva para Israel.
O relatório diz que um ataque israelense seria ineficaz para acabar de vez com o programa nuclear iraniano. O chefe da inteligência de Israel, Aviv Kochavi, advertiu que seu país “poderia ser atacado com 200.000 mísseis de países inimigos”.
Por outro lado, no mês passado, o jornal The Sunday Times publicou um artigo que afirmava que dois esquadrões da Força Aérea de Israel estavam realizando um treinamento para lançar uma sobre a usina de Natanz, onde Teerã enriquece urânio num bunker a cerca de 200 metros de profundidade.
O Serviço Secreto israelense (Mossad) está convencido que o Irã terá sua bomba atômica pronta em apenas dois anos e que um ataque convencional não seria suficiente para acabar com o projeto. Um dos agravantes é que o Irã tem alianças com outra potência nuclear, o Paquistão, e boas relações com a Federação da Rússia e a China. Esses aliados poderiam dispor de seu arsenal iniciando uma batalha mundial de consequências imprevisíveis.
Com informações Deia.com
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