quarta-feira, 22 de junho de 2011

EVANGELIZAÇÃO


 Ministério leva esperança aos encarcerados

Voluntários vão até as prisões para levar o amor de Cristo
                           
Ministério leva esperança aos encarcerados
Instituto Crossroad Bible (CBI) acaba de abrir uma unidade no México. Com sede na cidade de Juárez, o CBI quer levar a paz  de Cristo para as pessoas encarceradas em uma cidade dominada pela guerra, violência e caos.

Dados da CBI mostram que a violência cresce na região. Antes da guerra por território entre Juárez e os cartéis de drogas de Sinaloa, que começou em 2007, a cidade de Juárez teve 300 homicídios. Esse número saltou para 3.000 em 2010. No início de 2011, a cidade registrou uma média de oito homicídios por dia. 

Não surpreendentemente, a violência permeia o ambiente prisional também. Mas  a unidade da CBI, liderada por Emmanuel Sandoval Ramos, oferece esperança.

Seminaristas e estudantes atuam como instrutores na prisão CERESO em Juárez. A maioria faz parte da igreja instalada dentro das instalações prisionais. Eles usam o conhecimento adquirido com o programa Crossroad desenvolvido no seminário para levar uma palavra de esperança aos encarcerados e assim mostrar o amor de Cristo.

De acordo com o instituto não há nenhum programa semelhante ao desenvolvido pelo CBI nas prisões e cadeias do México. “Instrutores, estudantes e até mesmo funcionários da prisão acolheram o programa com entusiasmo. Os líderes da prisão CERESO enxergam o trabalho desenvolvido pelos voluntários de forma positiva. Creio que será bênção para toda a cidade", conclui Emmanuel.
Fonte: Charisma News

Frente Parlamentar Evangélica apoia juiz que anulou união gay


Jeronymo Villas Boas é pastor da Assembleia de Deus

A Frente Parlamentar Evangélica na Câmara dos Deputados formalizou nesta quarta-feira apoio à decisão do juiz Jeronymo Villas Boas, da 1ª Vara da Fazenda Pública Municipal e Registros Públicos de Goiânia, que anulou, no início da semana, a união estável do casal Liorcino Mendes e Odílio Torres, e ampliou a proibição de reconhecimento de uniões homoafetivas em todo o Estado de Goiás. 

A decisão do magistrado vai contra o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF), que, no início de maio, havia decidido, por unanimidade, reconhecer união estável entre pessoas do mesmo sexo e estender a parceiros homossexuais direitos hoje previstos a casais heterossexuais. 

Na ocasião, o Plenário da Suprema Corte não delimitou a abrangência da decisão e tampouco atestou, por exemplo, autorização a casamentos civis entre gays ou o direito de registro de ambos os parceiros no documento de adoção de uma criança. Com a futura publicação do acórdão do julgamento, os cartórios não deverão se recusar, por exemplo, a registrar um contrato de união estável homoafetiva, sob pena de serem acionados judicialmente. 

Presente em um ato nesta quarta na Câmara dos Deputados em prol de sua decisão de anular a união civil, o juiz Jeronymo Villas Boas disse ser pastor evangélico e afirmou não promover discriminação. "Sou pastor da Assembleia de Deus Madureira e não nego minha fé. Não estou discriminando ninguém. A nossa legislação ainda não permite casamento entre pessoas do mesmo sexo. Essa relação de fato ainda não foi admitida. Eu, como indivíduo, tenho o direito de exercer minha fé. A decisão não interfere nos meus atos", afirmou. 


Fonte: Terra

Sobreviver ao fim

Se os levantamentos mostram que o número de divórcios no Brasil cresce a cada ano, nas igrejas evangélicas o assunto ainda é tabu.


Sobreviver ao fim 
Por Alex Fajardo
Volta e meia, Jesus Cristo, em seu ministério terreno, era confrontado com perguntas espinhosas. Uma delas, que até virou dito popular, dizia respeito à validade, ou não, de se pagar tributos ao imperador. “Daí a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”, a antológica sentença do Mestre, encerrou a questão. De outra feita, diante da mulher flagrada em adultério, os fariseus tentaram condenar o Filho de Deus por suas próprias palavras. Caso autorizasse o apedrejamento, estaria contrariando o perdão que tanto pregava; se optasse por liberar a pecadora, Jesus seria acusado de desobedecer a lei judaica. Simplesmente, ele fitou seus inquiridores e fez um desafio que ecoa até hoje: “Quem estiver sem pecado, que atire a primeira pedra”.
Contudo, uma das falas do Salvador continua rendendo discussões, interpretações desencontradas e inquietação. Instado pelos fariseus a responder se era lícito a um homem deixar sua mulher por qualquer motivo, Jesus foi enfático: segundo ele, apenas em caso de adultério o divórcio deveria seria admitido. O que passasse disso seria devido à “dureza do coração” das pessoas. No momento em que aumenta quantidade de casamentos dissolvidos, na sociedade em geral e dentro da Igreja, a fala de Cristo dá mesmo o que pensar. Hermenêutica à parte, muito mais casais crentes se divorciam hoje do que em tempos idos, quando a ideia de uma separação sequer era cogitada pelos evangélicos. E há argumentos bem razoáveis para sustentar qualquer posição nesta delicada seara da intimidade humana. A verdade é que o divórcio hoje faz parte da realidade da Igreja e cada vez mais gente procura maneiras não só para enfrentá-lo, como também para juntar os cacos e seguir em frente.
Se os levantamentos mostram que o número de divórcios no Brasil cresce a cada ano, ainda mais depois que mudanças na legislação facilitaram bastante a dissolução de um casamento, nas igrejas evangélicas o assunto ainda é tabu. Persiste a ideia de que um crente que chega ao divórcio, seja por qual motivo for, sofreu não apenas uma derrota pessoal, mas, sobretudo, espiritual. Embora não existam pesquisas quantitativas de divórcio entre os crentes, quem trabalha no pastoreio não tem dúvidas ao afirmar que os divórcios estão aumentando, não apenas entre membros de igreja, como também no meio da liderança. “Em minha experiência de vida pessoal e pastoral, nunca testemunhei tantos casos de divórcio no contexto de uma comunidade cristã”, atesta o pastor presbiteriano Ricardo Agreste, colunista de CRISTIANISMO HOJE e autor do livro Feito para durar, em que aborda a questão sob a ótica bíblica.
Apesar da célebre declaração “até que a morte os separe”, tradicionalmente proferida nos casamentos, o fato é que muitos outros motivos estão fazendo as pessoas dividir as trouxinhas e pular fora. Incompatibilidade de gênios, desejo pelo tal “espaço próprio”, desajustes financeiros, transtornos familiares ou simplesmente esgotamento do amor são alguns dos mais invocados. O que não legitima a decisão, na opinião do pastor Carlos Flávio Teixeira, da Igreja Adventista. “Apenas a hipótese de adultério pode justificar, aos olhos de Deus, a separação ou divórcio do cristão”, aponta o mestre em teologia, que também é advogado. No seu entender, embora a legislação e os costumes facilitem cada vez mais as coisas para quem quer botar ponto final no matrimônio, o Evangelho aponta noutra direção. “A lei dos homens dá opções que, para a lei de Deus, não podem ser admitidas”.  
“SAÍDA DE EMERGÊNCIA”
Vinculado à Convenção Geral das Assembleias de Deus, o pastor Josué Gonçalves é terapeuta familiar e líder do Ministério Família Debaixo da Graça, em Bragança Paulista (SP). “Não podemos aceitar a banalização do casamento, que é uma instituição divina”, defende. “É equivocado incentivar uma separação como se fosse coisa normal e sem consequências”. Ele reconhece que cada caso deve ser analisado e tratado individualmente, para que injustiças não sejam cometidas, mas acredita que a questão deve ser vista de forma radical, como o fez Jesus. “Sabemos que nem sempre os problemas conjugais podem ser resolvidos. Mas o divórcio nunca deve ser visto como porta de saída, mas sim, como uma saída de emergência”.
É claro que, em se tratando de aspecto tão pessoal da vida, qualquer tribulação na vida conjugal causa dores e frustrações. O que, na opinião de Agreste, é difícil de administrar. “Uma das coisas que mais ouço de casais em crise no gabinete de aconselhamento é a recorrente frase: ‘Eu tenho o direito de ser feliz’”. Na sua ótica, isso é reflexo do hedonismo e do individualismo da cultura secular. E o divórcio sempre tem seu preço.Quando o gerente de marketing Leonildo Aires Durães, hoje com 37 anos, viu seu casamento de sete anos ruir, teve enorme sentimento de culpa. Criado dentro de um ambiente de conservadorismo evangélico, ele foi ao altar com apenas 18 anos – e achava que a palavra separação jamais faria parte de sua vida. “Recebi uma educação legalista na igreja Eu tinha o casamento como um ideal, algo para toda a vida”, conta.
Leonildo era membro da Igreja do Evangelho Quadrangular quando ocorreu a dissolução do casamento. O sofrimento era potencializado por sua idade, uma vez que, aos 25, já divorciado e com dois filhos, ele sentia-se um peixe fora d’água no ambiente evangélico. “O descasado na igreja chama a atenção de uma forma que não gostaria. Alguns se afastam, já que existe muita especulação sobre sua vida”. Passaram-se 12 anos do divórcio e Leonildo reestruturou sua vida, compondo nova família. Casado com Roberta, com quem tem uma filha, Lenildo agora congrega na Assembleia de Deus do Bom Retiro, em São Paulo. E preocupa-se com a situação: “A nova geração quer ser feliz. Se uma união não dá certo, basta procurar outro casamento, ou seja, a fila anda.Ninguém mais quer sustentar um matrimônio frustrante pelo resto da vida. O grande desafio para a Igreja, hoje, é lidar com essa mentalidade.”
DOR E SOLIDÃO
Com um livro-depoimento quase pronto sobre o assunto para ser lançado, a jornalista Virginia Martin conhece o peso de um divórcio quando se é evangélico. Ela permaneceu casada por dez anos e, a partir da separação, em 2004, experimentou um misto de dramas e emoções de que apenas ouvira falar nos bancos de igreja. “Um divórcio tem muitas consequências. Precisamos passar a lidar com problemas com filhos, sustento e a própria identidade pessoal – isso, sem falar na solidão”. Remédio, a bem da verdade, não existe para fazer a dor sumir, mas quem tem a Cristo sai em vantagem. É o que diz Virginia: “A maturidade espiritual é fundamental nessa hora, assim como apoio. Aprendi que amigos são anjos em forma de gente”. O livro, ainda sem título definido, teve origem a partir de um estudo preparado para a escola dominical da Primeira Igreja Batista de São Gonçalo, onde Virginia é membro com o casal de filhos.
Em seus escritos, ela conta sobre traição, mentiras e a ausência do ex-marido. “Preferi ficar sozinha a viver um casamento de fachada. A incompatibilidade tornou-se insuportável”. Segundo ela, ninguém deve ser condenado a permanecer numa relação que gera falência emocional. “Eu reconheço um Deus amoroso e consolador, paciente e perdoador, que concede a possibilidade de um novo contrato, uma nova aliança, abençoada por ele por sua graça”, continua. Embora não esteja, agora, em nenhum relacionamento, ela não exclui a possibilidade. “Imagine se todas as pessoas divorciadas, fora ou dentro da igreja, estivessem condenadas a permanecer sozinhas? Haveria uma epidemia de gente muito esquisita andando por aí”, brinca. “Há gente que foi tão infeliz e maltratada no casamento que sequer sabe o que significa uma verdadeira união”. Por outro lado, destaca, muitos casais em segundo matrimônio são uma bênção para si mesmos e para os outros. A intenção de Virginia é que a obra possa trazer cura às pessoas, assim como fez com ela. “Que o livro leve à percepção de que as feridas que sangram na alma podem ser fechadas”.
Podem, mas o processo costuma ser dolorosamente longo – e, no caso de ministros do Evangelho, acompanhado de muitas cobranças. CRISTIANISMO HOJE fez contato com alguns pastores que se divorciaram, mas quase todos se recusaram a falar ou fizeram questão do anonimato. Mas o pastor, escritor e conferencista Ariovaldo Ramos, da Comunidade Cristã Reformada, contou sua experiência. Logo ele, que passou boa parte do ministério ajudando pessoas a superarem suas crises pessoais e conjugais. No entanto, há cinco anos, viu a família construída havia 22 anos se desmontar com um divórcio. “Perdi grande parte dos que considerava como minha família, que ficou praticamente reduzida às minhas filhas”. Hoje, o religioso já ultrapassou a pior fase, mas ainda assim sofre efeitos do que lhe aconteceu.  “Cheguei a ser muito caluniado.”
Ariovaldo não engrossa o coro dos crentes que acham que o casamento, ainda mais quando feito dentro da igreja, não pode acabar. “A Bíblia questiona como duas pessoas poderão andar juntas, se entre elas não houver acordo. Então, sob vários aspectos, o divórcio é admitido. Mas não é o ideal – deve-se sempre lutar pela manutenção do casamento”. Opinião semelhante tem seu colega Luiz Longuini Neto, pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil. Conhecido por celebrar casamentos de celebridades, como as atrizes Juliana Paes e Deborah Secco, ele defende que uma segunda tentativa possa ser feita – e com conhecimento de causa, já que divorciou-se três vezes e está no quarto matrimônio. “Antigamente, a igreja não estava preparada para lidar o com o divórcio, ainda mais de pastores”, avalia.
Ele lembra que sofreu muito preconceito quando de sua primeira separação, há 25 anos. “Contudo, ocorreram muitos avanços”. Deixando claro que não defende o divórcio, Longuini lembra que, entre os evangélicos, o matrimônio não é um sacramento, ao contrário do que ocorre no catolicismo. Mesmo assim, o pastor diz que, quando procurado, sempre ajuda casais em crise a recuperarem a união. “Mas, às vezes, o fim do casamento é inevitável. Não apenas por uma questão de adultério sexual, e sim, pela quebra do pacto do casamento. Um homem que maltrata a mulher ou uma esposa perdulária, que gasta todos os recursos da família indevidamente, também cometem quebra de compromisso matrimonial.”
DESCANSO NO SENHOR
Um dos caminhos para quem busca um recomeço – com ou sem companhia – depois do divórcio são os ministérios voltados os chamados singles, termo genérico que abrange solteiros, viúvos e descasados na igreja. Esses grupos cresceram à medida em que o divórcio foi se tornando mais tolerado no meio evangélico. Eles promovem integração, convívio, edificação espiritual, suporte emocional e ajuda mútua entre o segmento, que tem demandas bem específicas e geralmente não supridas pelas atividades de outros setores das igrejas, como jovens ou casais. Um dos primeiros movimentos do gênero surgiu em 1989, na Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro. Chamado Oásis, no início o grupo enfrentou certo preconceito e atraiu apenas seis pessoas. Contudo, mais de 20 anos depois, a associação hoje tem grande atividade na congregação. Além de realizar encontros devocionais e sociais, o Oásis auxilia o departamento diaconal e atua em serviços assistenciais mantidos pela igreja.
Na Igreja Batista de Água Branca (IBAB), de São Paulo, funciona o Ministério de Ação e Integração, o Mai, que tem como responsável o pastor Claudio Manhães. “Temos observado diversos testemunhos de gente que se integrou à igreja através desse trabalho”, diz o dirigente. O grupo promove reuniões quinzenais e realiza um encontro anual, com cerca de 200 pessoas – e, volta e meia, novos relacionamentos surgem ali. Mas nem todos os que deles participam estão à procura de uma nova cara-metade. O comerciante Edélcio Edmir Caraça, 54 anos, divorciou-se em 1996, e só depois aceitou o Evangelho, na Igreja Renascer em Cristo. Mais tarde, transferiu-se para a Primeira Igreja Batista de Perus, onde fez seminário e envolveu-se em diversas atividades. Hoje, é diácono, e permanece sozinho. “Minhas funções na igreja e vida espiritual não são afetadas por eu ser divorciado, porém, a vida social com os membros da igreja fica mais restrita”, admite.
Edélcio, que tem uma filha de 23 anos, diz que a diferença de idade em relação a outros grupos, como os de jovens, dificulta o desenvolvimento de laços de amizade mais fortes. O comerciante diz que não se sente excluído, mas afirma que é necessário saber precaver-se de algumas situações: “Principalmente no início, sempre tentaram arrumar um casamento para mim. Se aparecesse uma viúva ou uma mulher acima da idade jovem na igreja, já queriam marcar até encontro para a gente”, lembra, divertido. Dizendo buscar a vontade de Deus para sua vida, Edélcio garante que não está ansioso por um novo relacionamento. “Sei que, se não me casei novamente, foi porque o Senhor ainda não quis. Descanso nas palavras de Paulo em I Coríntios 7”. Ali, o apóstolo dá uma série de orientações aos crentes acerca de casamento e família e deixa claro que, caso o cristão decida se casar ou permanecer sozinho, não á nada de errado nisso. Uma de suas falas constitui excelente conselho, seja qual for a situação: “O que eu realmente quero é que vocês estejam livres de preocupações”. E, mais adiante, ele é categórico ao defender o valor do matrimônio: “Se estás casado, não procura separar-te.”
Divórcio mais fácil
Os efeitos das recentes mudanças no Direito de família no Brasil, que facilitaram os processos de divórcio, já podem ser medidos em números. De acordo com dados do Colégio Notarial de São Paulo, a quantidade de divórcios realizados em cartórios, sem necessidade de processo judicial – possibilidade inaugurada com a nova lei –, aumentou em 109% no último ano em São Paulo. Foram 9.317 casamentos que chegaram ao fim, contra 4,5 mil em 2009. Pelas novas regras (Emenda Constitucional 66/2010), não existe mais exigência de tempo de separação de fato para que casais possam se divorciar – antes, era preciso esperar dois anos entre a separação de fato e o divórcio. Além disso, caso não haja filhos menores ou incapazes e seja firmado acordo prévia em relação à partilha dos bens, marido e mulher podem encerrar sua relação com apenas uma visita ao cartório
“Falta mudança de vida”
Pastor e missionário, Sergio Leoto atua na área de família na Igreja Batista da Água Branca, em São Paulo, ao lado da mulher, a psicóloga Magali. Ele conversou com CRISTIANISMO HOJE:

CRISTIANISMO HOJE – A quê o senhor atribui o aumento dos casos de divórcio no meio evangélico?
SERGIO LEOTO – Embora não haja levantamento específico, podemos dizer, a partir da observação como conselheiros, que esse aumento é um fato. Aponto a falta de discipulado sério junto aos novos convertidos como um dos motivos. Assim, situações erradas da vida anterior à conversão – como a mentira e o adultério –continuam se repetindo, pois não há instrução sobre o que é a nova vida em Cristo e a santificação. A falta de ministérios de família também é um problema. Apesar de diversos trabalhos de ótima qualidade, no geral, não existe atendimento efetivo a casais em crise.
Quais são os principais problemas que levam um casal de crentes a se divorciar?
Os fatores principais são a inabilidade em lidar com as diferenças de comportamento entre os cônjuges, o adultério – muitos crentes, homens ou mulheres, ainda não sabem fugir das “cantadas” – e transtornos ligados à área financeira. Ou por haver muito dinheiro envolvido, ou pela falta dele...

Como pastor de igreja e conselheiro, que orientação o senhor dá aos crentes que, casados já na condição de evangélicos, manifestam a intenção de encerrar o relacionamento?
Partimos do pressuposto de que, se somos procurados por casais a um passo do divórcio, é porque ainda existe chance de reconciliação. Nunca é um trabalho fácil, pois casamentos que se deterioraram através de anos não são recuperados em questão de minutos. São muitos encontros, meses de trabalho, muita oração, muita boa vontade de todos os envolvidos – e, na maioria das vezes, acontece a reconciliação. Nossa maior recompensa é ver famílias que permaneceram unidas, aprenderam a lidar e conversar sobre as diferenças de pensamento, aprenderam a perdoar e amadureceram, entendendo que casamento nos dá direitos mas também deveres.

Fonte: @cristianismohj

AD 100 ANOS.


Fieis lotam Mangueirão na abertura do Centenário da Assembleia de Deus

Pastor José Wellington Bezerra da Costa participa do evento

Cerca de 60 mil pessoas lotaram o Estádio Olímpico do Mangueirão na noite de ontem (16), durante a abertura da programação oficial do Centenário da Assembleia de Deus, que se estende até o próximo sábado (18). A multidão acompanhou pregações e louvores de conferencistas e cantores nacionais e internacionais. A preletora da noite foi a missionária Helena Raquel.

O evento teve ainda a participação do pastor José Wellington Bezerra da Costa, presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), que deu uma palavra ao público que lotava o Estádio do Mangueirão, enfatizando a importância de "a igreja não deixar de lado os ensinamentos deixados pelos missionários", destacou o líder.
O ápice do evento foi a apresentação do grupo paraense Celebrai, que interpretou um dos hinos do Centenário, "Avante Vai!". Houve ainda queima de fogos e apresentação de uma coreografia que simulou a chegada dos pioneiros, Daniel Berg e Gunnar Vingren, em Belém, no ano de 1910. 

Dona Hulda Vasconcellos, que é filha de um dos pastores pioneiros da Igreja em Belém, Alcebiades Pereira Vasconcelos, estava emocionada com a festa: “Foi tudo muito lindo. O momento do louvor com a coreografia e os fogos foi de arrepiar. Estou muito feliz em participar desse momento histórico para a Igreja e para Belém”. 

Os familiares de Gunnar Vingren e Daniel Berg e caravanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Fortaleza e do interior do Pará marcaram presença no local, além de autoridades como o prefeito de Ananindeua, Helder Barbalho e o deputado estadual Raimundo Santos.

O presidente da Assembleia de Deus em Belém, pastor Samuel Câmara, disse que o momento reflete a força do povo e a gratidão a Deus por um século de vida da Igreja, que começou com dois homens em Belém e se expandiu por mais 176 países, alcançando milhões de pessoas em todo o mundo. 
 
Centenário é destaque no Jornal Nacional
A festividade foi destaque na noite desta quinta-feira no Jornal Nacional, da Rede Globo de Televisão. A reportagem mostrou as milhares de pessoas que estão na capital paraense para a comemoração do Centenário da AD. No sábado (18), a Igreja Assembleia de Deus completará 100 anos de existência e foi em Belém que ela surgiu. 

A reportagem mostrou ainda um pouco da história da maior denominação evangélica do país, que hoje tem mais de 110 mil templos e trabalhos de evangelização e de ação social em todo o Brasil e também em diversos países do mundo.


Fonte: AD Belém




Paraenses veem a celebração dos 100 anos como honra de Deus

Cerca de 11 mil pessoas lotaram Estádio Baenão

Cerca de 11 mil pessoas lotaram o estádio Evandro Almeida, o Baenão, no culto de encerramento das festividades dos 100 anos da AD no Brasil, em Belém do Pará. Segundo o tenente do Corpo de Bombeiros, Esaú Almeida, apesar do grande fluxo de pessoas. o movimento foi muito tranqüilo.

A reunião foi dirigida pelo deputado federal e pastor Ronaldo Fonseca, líder da AD em Taguatinga (DF), e contou com a presença da Mesa Diretora da CGADB, líderes de várias convenções do Brasil e exterior, parlamentares, além de caravanas de várias regiões do Brasil e do Pará. Os jovens e adolescentes também marcaram presença significativa na festividade. 

Na abertura do cerimonial, ocorreu a entrada das bandeiras do Brasil, Israel, Suécia, Estados Unidos, Pará, Comieadepa, Assembléia de Deus, CGADB, CPAD e Centenário. Dois jovens entraram carregando uma chama pentecostal. Eles passavam por grupos de outros jovens que corriam pelo gramado representando a disseminação do Evangelho no país. Ainda na abertura dezenas de adolescentes entraram com as bandeiras representando todos os municípios paraenses. Entre eles estava Malcon Souza, 15 anos. Ele não conseguiu esconder a emoção de estar lá. “Fui escolhido para fazer parte deste momento e não é qualquer adolescente que tem este privilégio. Louvo ao Senhor por esta honra”.

Pastor Orcival Xavier, líder da AD em Brasília (DF), fez a leitura oficial no Salmo 100. O juiz Abner Apolinário da Silva entoou o Hino Nacional e o hino 244 da Harpa Cristã. Na sequência, pastor Gilberto Marques saudou aos convencionais, os parlamentares, e a todos os presentes e agradeceu a Deus pela presença do Espírito Santo no Pará. "Nós tivemos um trabalho intenso por todos esses dias, mas eu confesso que estou rejuvenescido. Foi um prêmio do céu a presença da CPAD, CGADB  e dos colegas de todo o Brasil que enriqueceu e muito a festa do Centenário. O nosso coração está jubiloso e Jesus foi em tudo glorificado", enfatiza o pastor.

O louvor ficou por conta de cantores regionais, três bandas do Estado e os cantores Victorino Silva, Lilia Paz, Marcelo Santos, Alice Maciel, da Patmos Music, e Joe Vasconcelos, dos EUA.

No decorrer do culto, pastor José Wellington Bezerra da Costa, líder da CGADB, falou em nome da entidade e disse que se regozijava no Senhor pelos 100 anos da AD no Brasil. "Deus por sua bondade, pelo seu Espírito, derramou uma copiosa chuva de bênçãos sobre nós. O encerramento foi uma apoteose e parte da igreja permaneceu aqui e ficou com o coração cheio de alegria", afirma o presidente.

A Palavra foi pregada pelo pastor Joel Freire, líder da Confraceb (EUA).  Ele leu em Gênesis 21.5 e deixou uma palavra de renovo para a igreja. Fez uma comparação da chamada de Deus na vida de Abraão com a chamada de Deus na vida dos missionários Gunnar Vingren e Daniel Berg. “Há 40 anos, a AD era conhecida como um povo ignorante (um Zé povinho). Hoje, 100 anos depois, a AD mostra que conhece Deus que é o dono da Palavra. Creio que estamos começando uma nova etapa na AD e estamos orgulhosos em ser assembleianos e brasileiros”, declarou.

Durante a celebração, o diretor- executivo da CPAD, Ronaldo Rodrigues de Souza, recebeu homenagem pelos anos à frente da editora. "Foi uma festa que reuniu a liderança do Brasil com o objetivo de continuar servindo o Senhor e Salvador Jesus Cristo e a CPAD que faz parte da história da Assembleia de Deus vai continuar a servir a igreja a fim de caminhar por mais 100 anos ou até a volta do Senhor Jesus", destacou. 

Nem a forte chuva que caiu no período da festividade impediu que a o povo de Deus glorificasse e se sentissem honrados por fazer parte de um momento ímpar na história da AD. Para o pastor João Alberto de Almeida, representante do ministério de Madureira, a comemoração do Centenário vem marcar uma história de unção e oração. “Ao longo dos 100 anos são tantas maravilhas que não se pode contar. Esse. O amor permanece no coração dos assembleianos”, conclui.

Para pastor Firmino Gouveia, a emoção e o sentimento não podem ser descritos. “Só os céus podem traduzir o que vai ao meu coração. Não palavras que podem evidenciar a grandeza desta oportunidade. Sou um milagre fui salvo, estou vivenciado o centenário e tive a honra de pastorear a igreja pioneira no Brasil. Portanto, só os céus podem traduzir o que vai ao meu coração. Cem anos não são 100 dias. É muita glória”, declara o pastor Firmino muito emocionado.


Por Gilda Júlio